RODA DE CONVERSA NA SALA DE PROFESSORES



CLEUSA BEQUER
LOANA FERNANDES


RESUMO
As rodas de conversa entre professores acabam se tornando um momento para descrever os alunos e compará-los, onde há pontos de vista diferentes, ou seja, os pontos positivos e negativos sobre a prática pedagógica desenvolvida nos ambientes infantil, na qual as salas devem ser decoradas especificamente para o universo das crianças, com um trabalho voltado ao lúdico, sendo uma grande maneira de desenvolver a interação. 

Palavras-chave: 1. Ambiente Infantil; 2.Descobertas; 3. Lúdico; 4. Roda de conversa.


1. INTRODUÇÃO

O texto em questão relata os assuntos mais freqüentes em rodas de conversas paralelas entre professores na hora de intervalo ou até mesmo do lanche.
A autora defende seu ponto de vista mostrando pontos positivos em defesa das crianças pequenas. Ela descreve como as crianças são vistas por professores e comunidade, são consideradas inquietas peraltas, bagunceiras, mas a autora defende que esses aspectos são normais em uma criança que esse é o modo que elas têm de conhecer e descobrir o mundo a sua volta.
Mexer, pegar ou até mesmo levar objetos a boca é uma forma de conhecer, de aprender e fazem parte do desenvolvimento infantil.
A autora também destaca a importância das salas decoradas para o universo infantil e a importância que elas têm no desenvolvimento e aprendizagem, também acredita que o jogo é a melhor maneira para trabalhar a interação na educação infantil, acredita que o jogo não é só uma forma de diversão, mas também um dos grandes trunfos que o professor tem para desenvolver muitos aspectos e trabalhar matérias fundamentais.  


2. DESENVOLVIMENTO

No universo infantil, todas as crianças são diferentes, apesar de apresentarem características pertinentes a faixa etária, elas possuem especificidades que lhes são próprias, como curiosidade e inquietação.
Consideradas curiosas e muitas vezes bagunceiras, mas a curiosidade é o modo que elas têm de conhecer e até mesmo se desenvolver.
De acordo com Lara (in Souza e Borges, 2002, pg. 80) “são instigadoras, peraltas, buliçosas e, muitas vezes por isso, batizadas de inquietas. Estão sempre manifestando a sua natural e saudável curiosidade para desvendar os mistérios do mundo.”
Percebe-se, que as crianças são seres curiosos e sempre estão em busca de novos conhecimentos, gostam de descobrir o mundo no simples gesto de tocar, pegar ou levar a boca. Muitas delas são consideradas inquietas, bagunceiras, mas é o modo que elas têm de aprender e essas aprendizagens fazem parte do desenvolvimento infantil, e por isso os espaços educacionais devem ser apropriados às crianças.
Lara (in Souza e Borges, 2002, pg. 81) destaca que “nos grandes centros surge à necessidade cada vez mais de espaços planejados para as crianças.”
Dessa forma, a Educação Infantil exige espaços especialmente planejados para as crianças, uma decoração virada para o universo infantil torna o ambiente próprio da criança e colabora para maior desenvolvimento e aprendizagem, por meio do processo de interação.
Lara (in Souza e Borges, 2002, pg. 82) afirma “não acredito em nenhuma outra forma mais adequada para interação com grupos de crianças da faixa etária da educação infantil que a do jogo.”
Assim, nota-se que o jogo é um grande fator para o desenvolvimento infantil, pois no jogo ocorre à interação entre as crianças, proporciona momentos de aprendizagem, lazer e trabalho em grupo.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando se fala em Educação Infantil vários questionamentos surgem, considerá-las inquietas ou bagunceiras não é bom, mas procurar ensiná-las tirar suas duvidas e curiosidades ajuda no seu desenvolvimento e aprendizado.
Na hora de decorar a sala o professor cria muitos materiais lindos, mas do que adianta uma sala maravilhosa se a criatividade das crianças que estudaram ali não estar presente na decoração, usar materiais produzidos pelas crianças é uma forma ótima de decoração e ajudara muito no aprendizado.
Portanto respeitar cada criança com suas experiências e com seu conhecimento, valorizando seu senso comum e a forma que ela tem de aprender e se desenvolver são aspectos fundamentais em um professor, não cobrar ou exigir, mas ajudar, estar presente no desenvolvimento de cada criança.

  
4. REFERÊNCIAS
SOUZA, Regina Célia de; BORGES, Maria Fernanda S.Tognozzi. A Práxis na formação de educadores infantis. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.