ERA UMA VEZ...



ROSEMERI P. CAVAGNOLI
LUCIANE BATISTA
Resumo
Todo ser humano nasce imerso numa história. A história do encontro de duas pessoas, o nascimento, o lugar onde nasceu, e as histórias que houve contar. São essas histórias que compõem nossa história. Através das histórias mergulhamos diferentes culturas, jeito de falar e viver. A criança deste novo tempo tem desde muito cedo acesso a um mundo de informações; as livrarias, bancas de jornal etc. podemos reconhecer que hoje as publicações são de alta qualidade, algumas nem sempre com a preocupação no valor ético e estético, mas o publico infantil é hoje o maio consumidor.

Palavras chave: Leitura, informação, imaginação.

1. INTRODUÇÃO
            O artigo a seguir aborda a questão do professor como  mediador entre o aluno e o mundo encantado da leitura, cabendo a ele coletar o máximo de conhecimentos literários para despertar o gosto da criança pela leitura.
            Assim nesse mundo de tanta informação em que a criança está inserida, é muito importante a classificação de bons livros, selecionando uma leitura adequada para cada faixa etária.
            A paixão pela leitura tem que começar a ser introduzida na mais tenra idade,quando a mãe começa a contar histórias de maneira  que a  criança possa se familiarizar com vários tipos gêneros   leitura;sendo uma atividade necessária na Educação Infantil em que o professor oportuniza as crianças o contato com o mundo letrado, desenvolvendo a linguagem oral, corporal escrita.
Deve-se ter cuidado na seleção das publicações que estão nessa categoria. O perigo esta no encantamento. É importante que de tenra idade as crianças se familiarizem com diferentes gêneros poesias, contos de fadas fabulas entre outra.
As crianças devem ser levadas por suas professoras a bibliotecas, livrarias, lugar onde moram os livros. Incentivar o troca-troca, o reconto, a comunicação dos sentimentos, em relação às narrativas é também uma maneira de propiciar a interação das crianças com os livros.
É desse modo que iniciar-se-à um caminho que não tem fim, pois uma vez experimentado o prazer proporcionado pela interação com esse tesouro, o livro, nunca desanimamos de ser “piratas;” Piratas?


2. DESENVOLVIMENTO


Como salienta Perrone e Lara (in Souza e Borges, 2002, p.121) “através das histórias mergulhamos nas diferentes culturas, nos diferentes jeitos de pensar, falar e viver.”
Assim o ser humano adquire com a família seus próprios costumes, suas tradições, suas histórias, o primeiro conhecimento vem de casa, é quando aprendemos a ouvir compreender e nos expressar, por isso a importância da literatura na Educação Infantil.
Conforme Perrone e Lara (in Souza e Borges, 2002, p.122) “a criança deste novo tempo, tem, desde muito cedo acesso a uma rede de informações”. Entende-se que a criança é o público, mas almejado das publicações destinadas assim a essa faixa etária, assim deve-se selecionar o que realmente será construtivo e educativo.
Faz-se necessário trabalhar atividades que instigue a curiosidade e o desejo de “quero mais” e assim despertes crianças para serem futuros leitores por desejo e motivação. Hoje as publicações são de altíssima qualidade, é pela magia que nos envenenamos ou somos despertados para sonhar.
De acordo com Perrone e Lara (in Souza Borges, 2002, p.123) “chega à hora de entrar na instituição de educação. “E lá vem à professora com aquela bolsa”.
Nesse momento é muito importante que o educador esteja preparado para atender as expectativas da criança nesse mundo de faz de conta, povoados de lobo mau, bruxas malvado, como é importante para a formação da criança ouvir e participar de contos que se bem narrados desperta o imaginário que leva sempre ao desejo de quero mais.
Perrone e Lara (in Souza e Borges, 2002, p.123) “questionam sobre o que é “Necessário para manter esse desejo bem plantado vivo no coração das crianças”.
Acredita-se que a criança que a mãe conversa, canta pra ele desde o útero e após nascer continua nessa prática, já vai aguçando o interesse da criança pela leitura e a convivência com outras pessoas que gostem de contar histórias e ler livros, só vai ampliando esse sentimento que move a vontade de conhecer e aprender sempre mais
Perrone e Lara (in Souza e Borges, 2002, pg.124) “afirmam que incentivar o troca-troca, o reconto, a comunicação dos sentimentos em relação às narrativas é também uma maneira de propiciar a interação das crianças com o livro”.
Sendo assim, cabe ao educador essa interação e intimidade com os livros para mediar essa caminhada que não tem fim ao mundo da imaginação.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
            A questão do “Era uma vez” deve estar presente na Educação Infantil, buscando despertar na criança à leitura. Deve-se valorizar vários tipos de leitura, com o cuidado de distribuir bons livros para que a criança obtenha conhecimentos científicos  por meio da interação com o outro colega e professor.
            “... São nos primeiros anos de vida que se constituem as bases para as estruturas superiores do pensamento” (Vygostsk). É preciso que a cabeça esteja recheada de experiências significativas para formarmos cabeças ocupadas, com conhecimento e não apenas cheias; sem um maior aproveitamento.

4. REFERÊNCIAS
Bakhtin, M. Questões de literatura e de estética. São Paulo: UNESP, 1993.
Cascudo, J. C. Lendas brasileiras. Rio de Janeiro: edição, 2000. Contos do Brasil. Rio de Janeiro: Edição, 2000.